Ruptura no varejo: o que é e como evitar

Uma ruptura no varejo acontece quando um produto não está disponível nas gôndolas no momento em que um cliente procura por ele. Ou seja, é chamada de ruptura porque a disponibilidade daquele produto no estoque ou nas prateleiras “se rompe”. Rupturas podem acontecer por diversos motivos, alguns fora do controle do lojista e outros que podem ser evitados com planejamento e atenção.

Rupturas no varejo devem ser evitadas, pois causam diversos problemas ao varejista. O impacto mais direto é sobre o lucro em si: se o produto não está disponível, é uma compra perdida. No entanto, há uma confiança entre varejista e cliente. Se o cliente várias vezes espera comprar um produto normalmente disponível e não o encontra, a experiência do cliente será negativa.

Apesar de ser algo comum, é possível entender as causas dessas rupturas e usar estratégias para evitá-las quando possível. E essa dica é bastante importante pois você minimiza possíveis perdas e garante uma melhor experiência para seus clientes.

Entendendo a ruptura no varejo

Existem dois tipos principais de rupturas. No primeiro caso, o produto existe no estoque, mas por algum motivo não se encontra na gôndola. Já no segundo caso, o produto simplesmente não se encontra em estoque.

Na maior parte dos casos, um problema de organização ou planejamento faz com que o produto não seja reposto como deveria. Isso acontece, por exemplo, quando há uma procura maior por um produto do que o comerciante esperava. Há também a chamada “ruptura fantasma”, que significa apenas que o produto está em estoque e exposto, mas o cliente por algum motivo não consegue chegar até ele. Essa costuma ser uma simples questão de posicionamento.

Já no segundo caso, o problema costuma estar nas compras em si. Em alguns casos, houve algum problema logístico ao fazer o pedido. O varejista pode, por exemplo, não ter se planejado corretamente e não ter efetuado uma compra necessária. Em outros casos, a perturbação logística está em terceiros. Isso costuma acontecer quando a própria indústria tem seus próprios contratempos, e a produção é afetada. Outra situação possível são obstáculos nos centros de distribuição, como é o caso de greves.

Organização do estoque, logística eficiente e parceria sólida com fornecedores minimizam contratempos.

Entendendo as causas das rupturas no varejo, podemos identificar que alguns obstáculos podem ser evitados, outros dependem de terceiros. Portanto, vamos focar nos possíveis problemas que o lojista pode ativamente combater.

Como evitar rupturas

Muitas vezes, rupturas podem ser evitadas com planejamento e organização. Um ponto importante é sempre controlar rigorosamente o estoque. Não importa o tamanho do varejo, saber exatamente o que está no estoque evita surpresas desagradáveis e produtos faltando nas gôndolas. Uma dica é não só manter esse controle no estoque diariamente e realizar inventários, como também conferir os produtos periodicamente para ver se os números dos produtos vendidos e em estoque batem com os registros. É o famoso balanço.

Planejamento de estoque e entender os comportamentos de consumo são as chaves para evitar rupturas.

Outra dica é conhecer bem o consumidor. Sabendo quais os produtos preferidos de seus clientes, o varejista pode não só garantir o estoque destes, mas também observar tendências de mercado. Ou seja, quando um produto similar ou que seria de interesse para esses clientes surge, o varejista já pode se preparar para essa nova demanda. Um exemplo comum desse tipo de demanda são os produtos sazonais. De uma forma mais ampla, também vale a pena identificar os produtos de alto giro, ou seja, os produtos mais procurados e vendidos. Esses produtos merecem atenção especial, para que não faltem. 

Evite rupturas identificando tendências, controlando seu estoque e usando a tecnologia. 

No caso dos problemas na compra dos produtos, vale a pena manter um bom relacionamento com fornecedores e com a própria indústria. Essa boa relação garante maior tranquilidade nas compras e informações sobre eventuais contratempos na fabricação e distribuição. Outra alternativa para comprar bem é usar a tecnologia. Por meio de aplicativos como a Souk, o varejista tem contato direto com a indústria. Dessa forma, tem acesso a uma grande variedade de produtos de forma rápida e prática. E essa variedade e praticidade é algo que melhora o portfólio de produtos, e atrai mais clientes.

Conclusão

A ruptura no varejo traz uma série de consequências negativas: uma venda perdida pode afetar tanto o lucro diretamente como a relação com os clientes. Em algumas ocasiões, a ruptura depende de terceiros, algo que não podemos controlar. Porém, com inteligência e planejamento, é possível diminuir a ocorrência dessas rupturas. Portanto, é importante se organizar, comprar estrategicamente, controlar o estoque e usar a tecnologia como aliada para manter o bom funcionamento de seu negócio. 

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